sábado, 18 de outubro de 2008

Dois mares na palestina

A história abaixo foi retirada de um dos manuais da Igreja, não me recordo qual neste instante. Eu usei em um discurso no ano 2000:
"Há dois mares na Palestina - um possui vida e os peixes ali habitam. As suas margens são adornadas pela vegetação. árvores estendem seus ramos sobre ele e espalham suas raízes sedentas para beber de suas águas saudáveis. Ao, longo de suas praias as crianças brincam, como brincavam quando Cristo andou por lá. Ele o amava. Ele podia olhar em direção à sua superfície prateada, quando contava suas parábolas. E numa planície ondulante, não longe dali, alimentou cinco mil pessoas. O Rio Jordão forma este mar com a água cintilante que vem das montanhas. Sendo assim, elas sorriem ao brilho do sol. Os homens constrem suas casas próximo a ele e os pássaros ali constroem seus ninhos. Toda espécie de vida é mais feliz porque ele ali está.
O Rio Jordão corre em direção ao sul, para outro mar.
Ali não há peixes, nem folhas flutuando, nem o cantar dos pássaros, nem o riso das crianças. Os viajantes escolhem outra rota, a menos que tenham negócios urgentes. O ar parece pairar pesado acima de suas águas, e nenhum homem, animal ou ave as beberá.
O que faz esta grande diferença nestes mares vizinhos? Não é o Rio Jordão. Ele despeja suas boas águas em ambos. Não é o solo em que eles repousam nem a terra que os rodeia. A diferença é que o Mar da Galiléia recebe, mas não retém o Rio Jordão; tudo que nele entra, dele sai. O dar e receber têm a mesma medida. O outro mar é astuto, armazenando ciumentamente tudo o que recebe. Ele não será tentado por um impulso generoso. Tudo que recebe, ele retém. O mar da Galiléia dá e vive. O outro mar não dá nada, por isto é chamado de "O Mar Morto". Há dois tipos de pessoas no mundo. Há dois mares na Palestina."

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